Está chegando o dia 1º de Maio em que se comemora internacionalmente a Luta dos Trabalhadores pela redução da Jornada de Trabalho, iniciada em 1886, na cidade de Chicago, Estados Unidos, deflagrando uma greve geral contra os míseros salários pagos, as péssimas condições de trabalho, os maus tratos sofridos e pela implantação de uma Jornada de oito horas diárias.
Os grevistas foram brutalmente reprimidos e seus líderes enforcados.
Entre nós as comemorações do 1º de maio também estão relacionadas à luta pela redução da jornada de trabalho. A data foi oficializada como o Dia dos Trabalhadores em 1925, quando o presidente Artur Bernardes baixou um decreto instituindo o 1º de maio como feriado nacional.
Foi durante o governo de Getúlio Vargas que o dia 1º de maio passou a ter a condição de “dia oficial” do trabalho. Ele criou o Ministério do Trabalho, regulamentou o trabalho da mulher e do menor, e mais ainda implantou a CLT, assegurando férias e aposentadoria.
A partir de 1988, com a nova Constituição Federal, vieram outros progressos como Férias Remuneradas, multa de 40% por rompimento de contrato de trabalho, Licença Maternidade.
No entanto, atualmente volta-se a luta para além de manter o já conquistado ao longo do tempo, uma nova redução da jornada de trabalho, agora para 40 horas semanais. Proposta esta já aprovada pela Comissão Especial da Jornada Máxima de Trabalho, da Câmara dos Deputados, mas ainda precisa ser apreciada em dois turnos pelo Plenário da Câmara dos Deputados.
Enquanto isso, podemos sim comemorar os direitos já conquistados, mas mais do que comemorar, é iniciarmos uma vigília pela aprovação da redução da jornada para as 40 horas semanais, sem redução de salários.
Nós em Uberlândia temos a chance, mais uma vez de aproveitarmos essa data para uma ampla confraternização da categoria trabalhadora, com o nosso Mega Encontro dos Trabalhadores. Devemos então, participar, efetivamente desse momento único e oportuno, para todos nós.
