Saque-aniversário: saldo do FGTS estará disponível a demitidos a partir desta 5ª

Fonte: https://iclnoticias.com.br/economia/saque-aniversario-saldo-fgts-nesta-5a/

Veja como fica agora o saque-aniversário

Com a publicação da MP, os trabalhadores que optarem pelo saque-aniversário serão informados, por meio de uma mensagem na carteira profissional digital, de que, em caso de demissão, não poderão acessar o saldo do FGTS. Para quem deseja poder sacar o valor após a demissão, será necessário migrar para o saque-rescisão. Ou seja, a MP destina-se a quem optou pelo saque-aniversário antes da publicação da medida.

Marinho disse que que, para aqueles que já têm conta cadastrada na Caixa Econômica Federal, o valor será depositado automaticamente. Por sua vez, os trabalhadores que não possuem conta no banco deverão cadastrá-la para receber os valores, sendo que os pagamentos ocorrerão em datas específicas, conforme o mês de nascimento dos beneficiários.

Para os nascidos entre janeiro e abril, o primeiro pagamento será feito nesta quinta-feira, 6 de março.

Na semana passada, o ministério informou que 9,5 milhões de trabalhadores que realizaram o saque-aniversário não vão receber o valor integral a que teriam direito, devido a empréstimos contraídos com instituições financeiras. A MP prevê beneficiar 12 milhões de trabalhadores.

Porém, conforme antecipou o MTE, 80% dos optantes pelo saque-aniversário não receberão o valor integral a que teriam direito por terem usado esses recursos como garantia para obtenção de crédito a juros mais baixos.

Por isso, terão de deixar parte dos recursos na conta do FGTS para honrar esses compromissos com as instituições financeiras. O percentual disponível para saque na modalidade vai de 5% a 50% do saldo do fundo, além de uma parcela adicional.

Empréstimos

Na entrevista ao Jornal da CBN, Marinho também detalhou uma nova medida voltada para a redução de juros de empréstimos consignados.

O governo está criando o consignado via plataforma e-Social, uma alternativa ao crédito pessoal que, atualmente, apresenta altas taxas de juros de 6% a 10% ao mês.

A nova modalidade permitirá que os trabalhadores obtenham crédito com juros mais baixos, sem a interferência de empregadores, ampliando o acesso ao crédito para mais de 40 milhões de trabalhadores.

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